Ingrid Maganinho: outubro 2024

A chegada de um novo bebé é um momento cheio de expectativas, alegria e desafios, não só para os pais, mas também para o irmão mais velho. Muitas vezes, as famílias sentem uma mistura de emoções: felicidade pela chegada do bebé, mas também a preocupação com a forma como o irmão mais velho irá lidar com as mudanças.

A transição de ser filho único para dividir a atenção com o novo membro da família pode ser um desafio. No entanto, há formas de preparar o irmão mais velho de forma a garantir que esta fase seja vivida com harmonia e carinho.

Como Preparar o Irmão Mais Velho

• Envolver o irmão mais velho nas preparações: Ajudar a preparar o quarto do bebé ou escolher pequenas roupas pode criar um sentimento de inclusão. Assim, ele sente-se parte da chegada, em vez de um observador distante.

•Explicar com carinho as mudanças: As crianças podem não compreender de imediato o impacto que um novo bebé traz. Conversar de forma simples e direta, mostrando que o amor dos pais só cresce com o novo membro da família, ajuda a minimizar possíveis inseguranças.

O Apoio que Pode Fazer a Diferença

Durante esta fase de transição, o meu serviço de apoio à mães e recém-nascidos não se foca apenas no bebé recém-nascido, mas em toda a família. Ao longo dos anos, tenho ajudado famílias a lidar com a chegada de um novo bebé de forma equilibrada e harmoniosa. Eis como o meu serviço pode ser útil:

1 - Apoio prático:

Ajudo a criar rotinas saudáveis para toda a família, garantindo que o irmão mais velho tenha o seu espaço de atenção, enquanto a mãe se recupera e cuida do recém-nascido.

2 - Acompanhamento emocional: Forneço orientação para que os pais consigam gerir melhor os sentimentos de todos durante esta fase. O irmão mais velho precisa de sentir-se seguro e apoiado, e ter alguém experiente ao seu lado pode fazer toda a diferença.

3 - Tempo para os pais:

Muitas vezes, os pais ficam tão focados nas necessidades do bebé que é fácil esquecer a importância de dedicar momentos de qualidade ao filho mais velho. O meu serviço permite que os pais tenham mais tempo e tranquilidade para criar esses momentos.

Uma Transição Positiva para Toda a Família

Se está a preparar a sua família para a chegada de um novo bebé e sente que precisa de apoio adicional para garantir uma transição tranquila e harmoniosa, terei todo o gosto em ajudá-la a encontrar o equilíbrio que procura. O meu objetivo é proporcionar-lhe tranquilidade e criar um ambiente acolhedor para toda a família durante esta fase tão especial. Sinta-se à vontade para entrar em contacto e saber mais sobre como posso apoiar a sua família neste momento único.

Com carinho,

Ingrid

outubro 18, 2024 No comments

outubro 16, 2024 No comments

Hoje Gostaria de partilhar convosco uma história muito especial que moldou a forma como vejo a maternidade e o meu trabalho.

Há 12 anos, vivi um dos momentos mais desafiantes da minha vida. O meu terceiro filho, o Filipe, nasceu prematuro e exigiu cuidados especiais que nunca tinha enfrentado com a Carolina e o Diogo. Naquela altura, a neonatologia estava completamente cheia e os médicos precisavam de espaço para um caso urgente. O pediatra perguntou-me se me sentia capaz de levar o Filipe para a pediatria e, posteriormente, para casa. Sem hesitar, disse que sim. Sentia-me pronta para cuidar dele, apesar dos desafios que se avizinhavam.

Os dias que se seguiram foram repletos de obstáculos. O Filipe não ganhava peso, a icterícia persistia, estava letárgico, com baixa imunidade e rejeitava todo o tipo de alimentação. Foi um período de grande preocupação e dedicação. Mas mantive-me firme, confiei nos médicos que nos orientavam e, acima de tudo, na minha intuição de mãe. Acreditava profundamente que, ouvindo o meu coração e estando atenta às necessidades dele, conseguiríamos superar aqueles momentos difíceis.

Hoje, o Filipe tem 12 anos, é saudável e cheio de vida, sem qualquer sequela daqueles primeiros dias. 🌟

Esta experiência ensinou-me o poder da intuição materna e a importância de confiar em nós mesmas enquanto mães. Acredito que cada bebé é único e que não existem fórmulas prontas ou palpites alheios que possam substituir a ligação especial entre mãe e filho.

É esta convicção que me motiva no meu trabalho. O meu papel é ajudar outras mães a conectarem-se com os seus bebés, a confiarem na sua intuição e a responderem às necessidades dos seus pequenos de forma personalizada e amorosa. Ofereço apoio materno personalizado, consultoria e acompanhamento ao domicílio, sempre respeitando o tempo e o espaço de cada mãe e família.

Seja através de orientações práticas, apoio emocional ou simplesmente estando presente para ouvir, estou aqui para ajudar as mães a sentirem-se mais informadas, seguras e confiantes na sua jornada. Juntas, podemos construir uma maternidade mais consciente, baseada no respeito pela individualidade de cada bebé e na força da intuição materna.

Convido-vos a conhecerem mais sobre os meus serviços e a entrarem em contacto comigo. Será um prazer fazer parte da vossa história.

Com carinho,
Ingrid

outubro 16, 2024 No comments

outubro 09, 2024 No comments

A maternidade é um período de descobertas, mas também pode ser um terreno fértil para receber conselhos e opiniões não solicitadas. Logo após o nascimento do bebé, muitos familiares e amigos sentem-se no direito de partilhar as suas experiências e dar conselhos sobre o que acreditam ser “a melhor maneira” de cuidar de um bebé. Embora, na maioria das vezes, as intenções sejam boas, a verdade é que essa avalanche de palpites pode acabar por deixar as mães sobrecarregadas ou inseguras.

Neste artigo, vamos abordar como lidar com os conselhos e palpites sem se sentir pressionada a segui-los e, ao mesmo tempo, mantendo uma relação harmoniosa com a família e amigos. No final do dia, o que realmente importa é o que funciona para si e para o seu bebé.

1. Entender as Intenções por Trás dos Palpites

Muitas vezes, os conselhos vêm carregados de boas intenções, mas podem soar como críticas veladas ou colocar pressão adicional sobre a mãe. As avós, por exemplo, costumam partilhar o que aprenderam com os seus próprios filhos, tentando ajudar com a sua sabedoria e experiência. No entanto, isso pode gerar frustração quando as suas sugestões parecem não se encaixar nas práticas modernas ou no que a mãe escolheu para o seu bebé.

O importante é lembrar-se de que, por trás desses palpites, normalmente há uma vontade genuína de ajudar. Quando ouvimos com calma, sem sentir a necessidade imediata de agir de acordo com esses conselhos, conseguimos criar uma distância emocional saudável. Nem todo o conselho precisa de ser seguido.

Dica prática:

Quando ouvir um palpite que não faz sentido para si, tente agradecer com respeito, sem se comprometer a segui-lo. Algo como: “Obrigada pela dica! Vou pensar nisso” é uma forma gentil de reconhecer a intenção da pessoa sem sentir-se pressionada a mudar de rumo.

2. Saber Dizer "Não" de Forma Amorosa

Um dos maiores desafios de lidar com os palpites familiares é encontrar maneiras de dizer "não" sem magoar ninguém. É natural que algumas pessoas insistam nas suas ideias, especialmente se acreditam que a experiência delas deve ser aplicada a todos os bebés. Contudo, é essencial estabelecer limites claros.

Dizer "não" com amor e firmeza pode evitar conflitos e, ao mesmo tempo, reafirmar que está a seguir o que acredita ser o melhor para o seu bebé. Este “não” não precisa ser direto ou abrupto; pode ser suave e carinhoso, mostrando que valoriza a relação com a pessoa, mas que está confiante nas suas escolhas.

Dica prática:

Use respostas como: “Estamos a tentar fazer as coisas de forma diferente, mas obrigada pela sugestão”. Dessa forma, você estabelece um limite claro, mas de uma maneira respeitosa, sem gerar atritos desnecessários.

3. Comparações Entre Bebés: Como Lidar com Elas?

“O meu bebé com essa idade já estava a andar!” ou “O meu filho com três meses já comia papinha”. As comparações entre bebés são comuns e podem surgir tanto de familiares como de amigos. Embora possam parecer inofensivas, essas comparações podem causar ansiedade nas mães, especialmente quando o desenvolvimento do bebé não parece seguir o mesmo ritmo que o de outras crianças.

O que é importante lembrar aqui é que cada bebé tem o seu tempo. Não existe um padrão universal para o desenvolvimento infantil, e um bebé que não segue exatamente os marcos de outro não está, necessariamente, atrasado. Confie no seu bebé e no seu instinto, e filtre essas comparações.

Dica prática:

Quando surgirem comparações, tente responder com leveza: “É engraçado como cada bebé tem o seu ritmo, não é? O nosso ainda está a descobrir isso ao ritmo dele”. Esta resposta mostra que está tranquila e confiante, sem necessidade de entrar em comparações desnecessárias.

4. Quando os Palpites Chegam de Todos os Lados

Às vezes, parece que todos à nossa volta têm uma opinião sobre o que deveríamos estar a fazer. Da alimentação, às sestas, à forma como pegamos no bebé, tudo pode ser alvo de palpites. Nestes momentos, pode ser útil adotar uma postura de filtro emocional. Nem tudo o que ouvimos precisa de ser absorvido ou discutido.

Pode parecer difícil no início, mas aprender a filtrar os palpites é uma forma de proteger a sua paz mental. Oiça os conselhos, reconheça-os, mas dê-se a liberdade de descartar aquilo que não ressoa consigo.

Dica prática:

Use uma técnica simples: ouça, filtre e descarte. Quando alguém lhe der um conselho que não faz sentido, simplesmente sorria e siga em frente. Não precisa de justificar todas as suas decisões — a sua intuição já lhe diz o que é melhor para o seu bebé.

5. Respeitar o Espaço dos Outros, Enquanto Se Mantém Fiel ao Seu Instinto

Respeitar as opiniões alheias não significa que precisa de segui-las. O equilíbrio entre manter relações saudáveis com familiares e seguir o seu próprio caminho na maternidade pode ser alcançado com uma dose de empatia e paciência.

Respeitar o espaço dos avós, por exemplo, pode ser tão simples quanto incluir pequenas tarefas que façam sentido para ambos, sem ceder a tudo o que sugerem. Se a avó insistir para dar uma sopa antes do tempo recomendado, pode envolvê-la noutra tarefa importante, como ajudar nos banhos ou nas caminhadas com o bebé, permitindo que ela se sinta útil sem comprometer as suas decisões.

Dica prática:

Mostre que valoriza o apoio da família ao incluir as suas sugestões noutras áreas que não comprometem a sua escolha de cuidados. Isso mantém o equilíbrio entre o respeito e a confiança nas suas decisões.

Exemplo Prático: Como Lidar com Palpites no Dia a Dia

Imagine a seguinte situação: está em casa com o seu bebé e a avó sugere, mais uma vez, que comece a dar papas porque o bebé já tem “idade suficiente” para comer mais do que só leite. No entanto, você sabe que o bebé ainda não está pronto para isso, segundo as recomendações do pediatra.

Como responder de forma tranquila, sem gerar conflito?

• Agradeça com respeito: “Obrigada pelo conselho, é bom saber o que funcionou contigo.”

• Reforce a sua escolha de forma suave: “Por enquanto, vamos seguir a orientação do pediatra e esperar um pouco mais antes de começar com papas.”

• Inclua a avó de outra maneira: “Mas adorava que me ajudasses com os banhos, sei que tens muita experiência e será um momento especial para vocês dois.”

Dessa forma, mantém a relação harmoniosa, mas reafirma que está a tomar as decisões com base no que é melhor para o seu bebé.

Conclusão: Palpites Existem, Mas o Que Importa é o Que Funciona para Si

Palpites e conselhos de familiares fazem parte da maternidade. No entanto, o mais importante é lembrar-se de que você conhece melhor o seu bebé do que qualquer outra pessoa. Ouvir os conselhos não significa que precisa de segui-los à risca. Filtre o que faz sentido, e descarte o que não se adapta à sua realidade.

Se, em algum momento, sentir que precisa de apoio para lidar com essas pressões externas ou para criar uma rotina que funcione para si e para o seu bebé, o nosso serviço de Baby Care está aqui para ajudar. Oferecemos suporte personalizado para que possa viver a maternidade de forma mais leve, com confiança e segurança, sabendo que está a seguir o seu caminho e o do seu bebé.

outubro 06, 2024 No comments

1. Mito: "Se não amamentares, não vais criar uma ligação forte com o bebé"

Verdade: O vínculo entre mãe e bebé não depende exclusivamente da amamentação.
Embora a amamentação seja, sem dúvida, uma experiência maravilhosa e uma forma poderosa de ligação, ela não é a única maneira de construir um vínculo forte com o seu bebé. O amor, o carinho, os momentos de toque, o olhar e a presença constante são os verdadeiros pilares da ligação emocional.

Algumas mães não conseguem ou optam por não amamentar, e isso não faz delas menos mães ou menos conectadas com os seus bebés. O que importa é que o bebé sinta que está a ser amado e cuidado, seja através do leite materno ou da fórmula.

Dica prática:

Independentemente da forma como alimenta o seu bebé, lembre-se de que o tempo de qualidade juntos — seja através de abraços, carícias ou conversas tranquilas — é o que cria um vínculo sólido. Não se sinta pressionada a cumprir um ideal, siga o que faz sentido para si e para o seu bebé.

2. Mito: "Se pegares no bebé ao colo sempre que ele chora, vai ficar mal habituado"

Verdade: Bebés não ficam "mal habituados" ao colo, eles precisam de contacto físico para se sentirem seguros.
Este é um dos mitos mais antigos sobre maternidade, e ainda assim é um dos mais persistentes. A verdade é que os bebés não têm a capacidade cognitiva de manipular ou criar hábitos ruins nos primeiros meses de vida. Pelo contrário, o contacto físico e o colo são necessidades básicas para o bebé, que se sente seguro, protegido e amado quando está perto da mãe ou do pai.

O colo não é um "mimo", é uma necessidade emocional e fisiológica nos primeiros meses. Estudos mostram que bebés que são carregados no colo ou em contacto pele a pele tendem a chorar menos e a sentir-se mais seguros.

Dica prática:

Quando o bebé chorar, confie no seu instinto e pegue-o ao colo. O seu toque e a sua presença são a forma mais natural de o acalmar. Não há mal em mimar o seu bebé com amor e contacto — ele está a aprender o mundo através de si, e este contacto fortalece essa relação.

3. Mito: "O bebé tem que dormir a noite toda logo nos primeiros meses"

Verdade: Cada bebé tem o seu ritmo de sono, e acordar durante a noite nos primeiros meses é completamente normal.
Este mito cria muita pressão sobre os pais, que muitas vezes ficam ansiosos quando o bebé não dorme a noite toda logo nas primeiras semanas ou meses. A realidade é que o sono do bebé passa por diferentes fases, e acordar durante a noite faz parte do seu desenvolvimento.

Nos primeiros meses, o sono do bebé é fragmentado, com despertares frequentes para se alimentar e para sentir a proximidade dos pais. À medida que o bebé cresce, os padrões de sono vão-se ajustando gradualmente.

Dica prática:

Não se sinta pressionada a fazer com que o seu bebé durma a noite toda imediatamente. Respeitar o ritmo de sono do bebé e criar uma rotina tranquila pode ajudar, mas lembre-se de que cada bebé tem o seu próprio tempo para ajustar o sono. Aproveite esses momentos de vigília para fortalecer o vínculo com o seu bebé.

4. Mito: "Se não seguir todas as recomendações, algo de errado vai acontecer"

Verdade: O mais importante é ouvir o seu instinto e adaptar as recomendações à sua realidade.
As recomendações sobre maternidade são muitas vezes baseadas em estudos científicos, o que é valioso, mas cada bebé e cada família são únicos. O que funciona para uma mãe pode não ser o ideal para outra, e isso é absolutamente normal. O segredo está em adaptar as orientações à sua realidade e ao que funciona para si e para o seu bebé.

Nenhuma mãe consegue seguir à risca todas as recomendações. A chave está em encontrar um equilíbrio saudável entre o que é sugerido e o que realmente faz sentido para a sua vida. Ouvir o seu instinto é uma das ferramentas mais poderosas que tem como mãe.

Dica prática:

Sinta-se à vontade para adaptar as recomendações ao que funciona para si. Confie no seu instinto, e lembre-se de que, se algo não estiver a funcionar, é sempre possível ajustar. O importante é que tanto você quanto o bebé se sintam confortáveis e seguros.

5. Mito: "A introdução alimentar deve seguir um cronograma rígido"

Verdade: A introdução alimentar pode e deve respeitar o ritmo do bebé.
Um dos grandes mitos que rodeiam a maternidade é que há um cronograma rigoroso para a introdução de novos alimentos, e que qualquer desvio desse cronograma pode prejudicar o desenvolvimento do bebé. Mas a verdade é que, tal como o sono ou outros marcos de desenvolvimento, cada bebé tem o seu tempo para começar a aceitar e a explorar alimentos sólidos.

Os especialistas sugerem que a introdução alimentar comece por volta dos 6 meses, mas isso não significa que o bebé vai aceitar imediatamente todos os novos sabores e texturas. Algumas crianças mostram interesse mais cedo, enquanto outras demoram mais tempo para se adaptar — e ambas as situações são perfeitamente normais.

Dica prática:

Torne a introdução alimentar uma experiência divertida e sem pressões. Ofereça diferentes alimentos de forma gradual, e se o bebé rejeitar algum, não insista. Dê-lhe tempo para explorar os novos sabores ao seu ritmo, e lembre-se de que a alimentação é, acima de tudo, uma jornada de descoberta para ele.

Conclusão: O Que Realmente Importa na Maternidade

A maternidade é uma jornada única e cheia de aprendizados. No meio de tantos mitos e verdades, o mais importante é lembrar-se de que não há uma única forma de ser mãe. O que realmente importa é que se sinta bem consigo mesma e que o seu bebé esteja a receber o amor e os cuidados de que precisa.

Se, em algum momento, sentir que precisa de apoio, o nosso serviço de Baby Care está aqui para oferecer a ajuda necessária. Desde a criação de rotinas para o bebé até ao suporte emocional no pré e pós-parto, estamos aqui para garantir que a sua jornada de maternidade seja vivida com leveza, segurança e tranquilidade

outubro 06, 2024 No comments

Relação Entre o Casal Após a Chegada do Bebé: Como Manter o Amor e o Respeito no Meio do Caos da Maternidade

A chegada de um bebé é um momento mágico, mas também traz muitos desafios para a vida do casal. Entre as noites mal dormidas, as fraldas e o choro do bebé, muitas vezes a relação pode ser deixada de lado. Não por falta de amor, mas porque as exigências diárias tornam difícil encontrar tempo e espaço para o casal. E está tudo bem. É normal que o foco inicial seja o bebé, mas é igualmente importante cuidar da relação — afinal, um casal unido e conectado pode enfrentar os desafios da maternidade de forma mais leve.

Neste artigo, vamos falar sobre como manter o amor e o respeito no meio do caos da maternidade, sem pressões nem expectativas irreais. Cada casal tem o seu ritmo, e o segredo está em encontrar pequenas formas de manter a ligação viva, mesmo nos dias mais difíceis.

1. Aceitar que as Prioridades Mudam Temporariamente

Uma das primeiras mudanças após a chegada do bebé é que as prioridades do casal mudam naturalmente. Antes, o tempo a dois era uma prioridade, mas com um bebé, a atenção vira-se para as necessidades dele. Isso não significa que o amor entre o casal desapareceu, mas sim que ambos estão focados em aprender e adaptar-se a essa nova fase.

Aceitar que nem sempre haverá tempo para grandes gestos românticos é um passo importante para aliviar a pressão sobre o relacionamento. Pequenos momentos de carinho, mesmo que sejam apenas olhares de cumplicidade no meio da rotina agitada, ajudam a manter a conexão. Não precisa de ser perfeito, apenas real e presente.

Dica prática: Sempre que possível, reserve pequenos momentos para se conectarem, mesmo que seja por alguns minutos. Um abraço silencioso ou um "como estás?" genuíno fazem mais diferença do que pode parecer.

2. Comunicação: O Pilar da Relação no Pós-Parto

A comunicação é sempre importante numa relação, mas no pós-parto torna-se ainda mais essencial. Com o cansaço, as emoções à flor da pele e as exigências do bebé, a falta de diálogo pode aumentar os mal-entendidos e a frustração.

Falar sobre as expectativas, dividir tarefas e, acima de tudo, expressar como se estão a sentir ajuda a manter a relação saudável. Muitas vezes, pequenos desabafos evitam grandes discussões. O importante é que ambos sintam que estão a ser ouvidos e compreendidos, mesmo que o dia a dia seja caótico.

Dica prática: Todos os dias, dedique 5 a 10 minutos para conversarem sobre o que estão a sentir. Perguntar "como correu o teu dia?" ou "como te sentes com tudo isto?" é uma forma de abrir o diálogo e manter a cumplicidade.

3. Dividir Tarefas e Apoiar-se Mutuamente

Muitas vezes, o desequilíbrio nas tarefas diárias é uma fonte de stress para os casais após o nascimento do bebé. O cansaço de ambos acumula-se, e se um dos dois sentir que está a fazer mais do que o outro, isso pode gerar frustração. Dividir as responsabilidades é crucial para evitar que a relação seja prejudicada.

Aqui, é importante que ambos reconheçam que o trabalho de cuidar do bebé e da casa é de equipa. Ao dividirem as tarefas — seja a alimentação do bebé, a preparação das refeições ou as tarefas domésticas — cada um sente-se valorizado e apoiado.

Dica prática: Criem uma lista de tarefas rotativa, onde ambos sabem o que precisa ser feito e podem alternar quem faz o quê, conforme a disponibilidade e o cansaço de cada um.

4. Retomar a Intimidade com Calma e Sem Pressão

A intimidade pode ser um tema sensível após a chegada do bebé. Com o cansaço físico e mental, muitos casais sentem que a vida íntima fica em segundo plano, e isso é absolutamente normal. A pressão social para "voltar ao normal" pode ser esmagadora, mas o mais importante é respeitar o tempo de ambos.

Não existe um momento certo para retomar a intimidade — o que importa é que ambos se sintam confortáveis e apoiados nesse processo. Às vezes, gestos simples, como uma massagem, um beijo ou até mesmo o contacto físico sem pressão sexual, ajudam a restabelecer a conexão sem criar expectativas desnecessárias.

Dica prática: Retomem a intimidade de forma natural. Comecem por criar momentos de proximidade, sem se focarem no ato sexual em si. Pequenos gestos de carinho podem ser o início de uma redescoberta do desejo e da conexão entre o casal.

5. Pequenos Gestos, Grandes Resultados

No pós-parto, não é preciso grandes declarações de amor para que o casal se sinta ligado. Pequenos gestos, feitos com carinho e atenção, podem ter um grande impacto. Coisas simples como preparar o jantar, trazer um copo de água enquanto o outro amamenta ou deixar uma mensagem carinhosa durante o dia mostram que, mesmo no caos da maternidade, o amor e a atenção continuam presentes.

Estes pequenos gestos lembram que, apesar das exigências de cuidar de um bebé, a relação ainda é uma prioridade. E, muitas vezes, é isso que mantém a chama acesa, mesmo quando o tempo parece escasso.

Dica prática: Tente, pelo menos uma vez por dia, fazer um pequeno gesto de carinho pelo seu parceiro — seja preparar o café da manhã, oferecer um abraço inesperado ou simplesmente elogiar algo que ele tenha feito.

6. A Importância de Pedir Ajuda Quando Necessário

Um dos maiores aliados de um casal no pós-parto é a capacidade de pedir ajuda. Muitas vezes, casais sentem-se sobrecarregados, tentando gerir tudo sozinhos — o que pode aumentar o stress e a distância entre ambos. Pedir ajuda a familiares ou contratar um serviço de apoio pode aliviar imensamente a carga.

Ter alguém que cuide do bebé por algumas horas, ajude nas tarefas domésticas ou até ofereça orientação para criar uma rotina saudável pode ser o suporte necessário para libertar tempo para o casal. Muitas vezes, é nesse tempo extra que o casal consegue reconectar-se e recuperar a energia necessária para enfrentar os desafios da maternidade.

Dica prática: Não hesitem em pedir apoio, seja à família ou a profissionais especializados. Um serviço de Baby Care, por exemplo, pode ajudar a organizar as rotinas do bebé e oferecer suporte para que vocês possam desfrutar de momentos a dois com tranquilidade.

Conclusão: Amor e Respeito São Construídos no Dia a Dia

Manter o amor e o respeito após a chegada do bebé exige paciência, comunicação e pequenos gestos diários. O mais importante é que, mesmo nos dias mais desafiadores, ambos sintam que estão a enfrentar a maternidade como uma equipa. Pequenos momentos de conexão, apoio mútuo e abertura para o diálogo são as chaves para manter a relação saudável e equilibrada.

Se sentir que precisa de ajuda nesta jornada, o nosso serviço de Baby Care oferece suporte no domicílio, proporcionando tempo para que o casal possa recuperar a energia, manter a intimidade e fortalecer a relação, enquanto cuida de um recém-nascido. Quer seja para criar uma rotina saudável para o bebé ou para ajudar a gerir as exigências do dia a dia, estamos aqui para garantir que ambos têm o apoio necessário para que esta fase seja não só um desafio, mas também uma oportunidade de crescimento e união.

outubro 06, 2024 No comments

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